Hazel Cirurgia Plástica- Bloco 1, sala 207
Dra. Hazel: “Nas intervenções estéticas não existe um padrão. É preciso respeitar as individualidades”
Autoridade no ramo da cirurgia plástica, a médica paranaense Hazel Fischdick, com clínica no Città, defende as intervenções como agregadores da auto-estima, diz que o público não deve buscar profissionais pela exposição digital e que médicos têm que ter um senso estético profundo.
Há oito anos a médica paranaense Hazel Fischdick inaugurou sua clínica de cirurgia plástica, hoje com sede no Città Office Mall. Neste período, a ex-aluna do mais renomado profissional brasileiro da área, o Dr. Ivo Pitanguy, consagrou-se, como um dos nomes de ponta na cidade, dentro do concorrido e competitivo mercado dos procedimentos estéticos.
A Hazel Cirurgia Plástica é especializada em cirurgias da face, pálpebras, cirurgias íntimas e procedimentos na região abdominal. Atendendo ao público feminino e masculino – sim, os homens cada vez mais estão se preocupando com o bem estar e a aparência – , ela tem também uma especialização em implante capilar de última geração. Voltada para o tratamento como um todo, a clínica também possui nutricionistas, dermatologistas e convênios com fisioterapeutas.
“Não é só uma intervenção que você vem, faz e depois some. Em busca de resultados que produzam confiança e segurança nos pacientes, a gente preconiza uma mudança de estilo de vida. Porque quando a pessoa vem até aqui, ela está apta, está aberta para essas mudanças. Então vamos falar de alimentação, de exercícios físicos, de uma vida mais saudável. Vamos enxergar que estamos envelhecendo e encarar isso de uma nova maneira”, explica Hazel.
Segundo ela, um dos principais pontos nessa busca por mudanças está na escolha de um bom cirurgião. “O mercado está invadido por profissionais sem formação médica adequada. E as pessoas são imediatistas, buscam atalhos. Há muita gente que se vale do marketing dos canais digitais para criar nome, mas que não está focada na saúde do paciente. Então, a pessoa chega com uma ideia formada. Ele vai fazer, independente da necessidade, independente da saúde. O resultado são as desarmonizações faciais que a gente anda vendo por aí.”
Hazel defende que, nessa área, o profissional tem que ser dotado de um senso estético profundo. “Não existe uma beleza padrão e nem tudo que as pessoas querem é possível. É necessário que a gente tenha um respeito pela individualidade de cada paciente, e também que a gente saiba explicar o que é envelhecer com dignidade. Não é só ter um rosto sem rugas. Ninguém vai sair daqui com 20 anos a menos.”
Para conquistar esse diferencial e trabalhar o conjunto, uma primeira consulta na clínica pode durar horas. É neste momento em que a relação médico / paciente se aprofunda – a hora de conhecer a rotina de vida, as expectativas, os anseios, o que levou a pessoa até ali, e definir os melhores procedimentos para essa pessoa.
Apesar dos percalços, Hazel vê o momento de uma forma positiva: há excelentes novos tratamentos, o acesso das pessoas a eles está crescendo e nunca vivemos um momento em que a necessidade de se cuidar tenha sido tão debatida e apreciada. Ela defende os cuidados preventivos, a partir dos 30 anos, como uma excelente solução, mas lembra que há tratamentos para todas as idades, mesmo que com diferentes resultados. E destaca que mesmos os menores cuidados costumam gerar diferenças enormes na auto estima pessoal:
Em 100% dos casos as pessoas se transformam e isso é um ciclo interminável. O exterior influencia o interior, que influencia o exterior. Toda a nossa busca é por esse paciente, que esteja alinhado com a gente, que venha em busca do que podemos oferecer de melhor. E as pessoas entendem que o conjunto do tratamento, os ganhos, vão muito além do físico e da aparência externa. Para mim essa é a vitória, é o que me satisfaz. Eu não ficaria feliz com um paciente cujo resultado não fosse adequado e que não se sentisse muito bem após o trabalho.